quarta-feira, 10 de julho de 2013

As partes das plantas

As plantas possuem estruturas que as auxiliam em diversas tarefas, e quanto mais elas evoluem, mais complexas essas estruturas aparecem para garantir a melhor adaptação delas para o ambiente em que vivem.

Filipe B. Varela/Shutterstock

Raízes
As raízes
 fixam as plantas no solo e, além disso, também retiram a água e os sais minerais do solo para a nutrição da planta. Existem diversos tipos de raízes: as tuberosas, que apresentam reserva alimentar de amido e são usadas na alimentação humana, como as cenouras, mandiocas e beterrabas; as axiais ou pivotantes, que possuem uma ramificação principal, mais longa, e outras menores e mais finas; as radiculares fasciculadas ou adventícias, chamadas comumente de cabeleira, que são raízes que se ramificam sem ter um eixo principal. Existem também raízes que ficam parcialmente fora da terra – é o caso de algumas plantas de manguezal, que usam esse recurso para respirar, pois o solo do manguezal é muito pobre em oxigênio, e de plantas epífitas, como as orquídeas, que vivem sobre outras plantas. As briófitas apresentam rizoide, que é um tipo de raízes primitivas, de tamanho reduzido.







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Caule
O caule
 é a estrutura que dá sustentação para as plantas e é onde os vasos condutores passam, por dentro, para levar a água e os nutrientes da raiz até as folhas, no caso das plantas vasculares. Nas briófitas, uma estrutura primitiva de caule, chamada de caulículo, liga os rizoides às pequenas folhas (filoides). Os caules podem ser rígidos, reforçados por uma substância que endurece os tecidos, formando a madeira que conhecemos, ou podem ser caules flexíveis, como o de plantas trepadeiras que crescem enroladas em suportes.





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Folhas

São nas folhas onde acontece a fotossíntese, por ser o locar de concentração de clorofila e dos estômatos, responsáveis pelas trocas gasosas. Os vasos condutores, nas plantas vasculares, vão até as folhas levando água e sais minerais e, após a fotossíntese, levam o alimento produzido por ela para as outras partes da planta. Existem muitos formatos de folhas, dependendo da planta as folhas podem ser pequenas, grandes, finas, largas etc.






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 Sementes
A sement
e das plantas é o resultado do óvulo fecundado, produzindo um embrião. O embrião na semente fica protegido e com reserva de alimento (amido). Com a semente, o embrião pode ficar dormente por um tempo, esperando o melhor momento para germinar. Assim, eles podem sobreviver à secas severas, tempo frio e outras condições não favoráveis para seu crescimento.




Subbotina Anna/Shutterstock

Flores
As flores
 aparecem apenas nas angiospermas. Antes delas, nas gimnospermas, as plantas possuíam um tipo de inflorescência chamado de estróbilo, de onde sairão os esporos para a reprodução da planta. A flor verdadeira é o órgão reprodutivo da planta, onde podem ser encontrados os órgãos sexuais masculinos e femininos na mesma flor, ou podem ser separados. No topo de uma das estruturas do aparelho reprodutor masculino da flor existem grãos de pólen. Eles podem ser transportados de diversas maneiras para encontrar o aparelho feminino de outra flor, para desencadear a reprodução.




Essa polinização pode ser feita pelo vento ou por animais, como abelhas, aves e até morcegos. As flores têm cores, aromas e formatos diferentes que ajudam a chamar a atenção dos animais que as polinizam.


Anna Kucherova/Shutterstock

Frutos
Depois qu
e o óvulo da planta é fecundado, seus ovários se desenvolvem para formar o fruto. Presente apenas nas angiospermas, os frutos têm a importante função de proteger a semente, além de ser um atrativo para animais, como aves, que ingerindo esses frutos ajudam na dispersão das sementes. Existem muitos tipos de frutos diferentes, sendo divididos primeiramente entre frutos carnosos e frutos secos. Muitas das frutas que ingerimos não são frutas verdadeiras, pois não vieram do ovário da planta. Essas estruturas são chamadas de pseudofrutos e são resultados da acumulação de nutrientes em outros locais da planta, como o caju, que resulta do desenvolvimento da base das flores do cajueiro.